Um dia você percebe que conquistou algo maior que um simples aumento de salário ou a compra de um bem. Você percebe que conquistou mais uma chance de continuar vivendo. Uma oportunidade da vida ou um presente de Deus, você não sabe o que fez para merecer. Não sabe se é especial ou se há uma missão no mundo para você.
Tudo o que você compreende é que há um recomeço para sua vida esperando por você neste momento. E que é preciso um novo olhar para poder seguir em frente. As pessoas que você ama são tudo o que interessa e vale apena.
A vida se divide em duas partes: a parte que tem importância e a que é apenas passageira. Passamos, então, a viver na busca por paz e felicidade. Você pode questionar que a humanidade já vive na buscando por isso. O que muda para mim, é apenas o conceito de felicidade. Passamos a nos prender em detalhes mais simples, a vida se torna mais simples.
Surge a necessidade de valorizar coisas que antes estavam sendo esquecidas. É como ir à praia, você não precisa de muita roupa para se mostrar, não precisa de muitas pessoas para aproveitar tudo de bom que a natureza te oferece naquele momento, não precisa de carro, moveis, objetos caros, telefone, música ou dinheiro. Tudo o que você precisa o mar te oferece.
O som emitido pelas ondas é mágico e acompanhado pela dança das ondas, pode proporcionar a você um momento inexplicavelmente prazeroso. Um sentimento de paz infinito preenche seu ser, como se tudo aquilo fosse suficiente para continuar vivendo.
A vida, em sua forma mais simples, abriu seus braços para mim e me proporcionou esta segunda chance. Neste espaço pretendo dividir com vocês os meus sentimentos em relação a minha experiência.
Adorei o texto, minha querida. Tenha a certeza que quem ganhou o maior presente fui eu. Beijos.
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ResponderExcluirEstimada cunhada, ví muita profundidade neste texto. Lembrei da musica do Raul Seixas ( Ouro de Tolo http://letras.terra.com.br/raul-seixas/48326/ ). Realmente as vezes damos muita importancia a coisas de menores importancia. Certa vez precisei colocar apenas uns seis parafuzinhos, de duas polegadas cada um, na coluna e comecei a valorizar a alegria de ser simples. Valorizar a possibilidade de andar pelas ruas, de subir uma rampinha de nada, de caminhar nas calçadas, de não usar moletas, de andar lado a lado com minha esposa e com os meus filhos,enfim, estas coisas que fazemos normalmente mas que diante das "dificulades" que achamos que temos passa sem que posamos perceber. Parabéns pelo blog e prossiga!
ResponderExcluirMario
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