domingo, 2 de setembro de 2012

Você sabe qual o maior vilão da sua produtividade?

Há algum tempo venho lendo diversas reportagens sobre o que torna as pessoas improdutivas em revistas de administração como Exame, Você S.A., entre outras. Diante das diferentes perspectivas apresentadas sobre a queda da produtividade no trabalho decidi trabalhar contra esses vilões pelos motivos que apresento abaixo. Na maioria das matérias que li percebi que o principal sabotador da produtividade são as famosas conversas paralelas, segundo uma pesquisa recente da consultoria Track Via, realizada com 300 profissionais, o bate papo com os colegas de trabalho representa 14% do tempo perdido no trabalho. Somados a outros fatores como problemas técnicos nos computadores, navegar pela internet e pelas redes sociais, que representam 11% , 9% e 5% respectivamente segundo a consultoria, resultando em 39%, ou seja, 3 horas do tempo destinado ao trabalho é ocupado com atividades improdutivas. Considerando que no Brasil o trabalhador tem 8 horas de trabalho diário para realizar suas tarefas, desperdiçar 3 horas do seu tempo pode representar aumento de custo para a empresa, dado que dois funcionários improdutivos estariam fazendo o trabalho de um funcionário produtivo. A pesquisa também apresentou que 15% dos entrevistados consideram que seguir as regras e procedimentos internos da empresa aumenta o seu rendimento. Assim, se a sua empresa ainda não tem essa prática está na hora de pensarem em implementá-la. Se você se identificou com qualquer uma dos motivos redutores de produtividade apresentados e não quer ser visto como custo para sua empresa e sim como resultado, selecionei das revistas supracitadas algumas dicas que podem ajudar você: 1) Comece neutralizando os fatores que interrompem o fluxo do trabalho, como exemplo coloque seu celular no silencioso e não para vibrar; 2) Planeje a sua rotina: crie uma lista de tarefas a serem cumpridas. Coloque as mais importantes no topo da lista e comece por elas. Coloque as tarefas pessoais no celular e programe-as para um horário em que você não está trabalhando. Foco é essencial; 3) Torne as reuniões mais eficientes, ponha mais objetividade nelas; 4) Registre tudo na mesma hora antes que você esqueça;

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Hora da Dieta - 2º dia.

Meu segundo dia de dieta, aparentemente muito tranqüilo. Comi pouco, lanchei barrinhas de cereal e fui queimar tudo na academia.

Acredito que a maior dificuldade de se fazer dieta são os convites para tomar aquele chopinho gelado ou um vinhozinho neste frio gostoso. A bebida não é nada de mais, em especial para os que apreciam. O que acaba com a nossa vida são os irresistíveis tira gostos calóricos, cheios de sal, carboidratos, etc.

Pois é, no meu segundo dia de dieta recebi aquele convite irresistível para ir a um barzinho tomar um chopinho! Fui uma heroína! Comi apenas 200gramas de comida japonesa. Nenhuma bebida, nem água. Aproveitei para me provar que sair para conversar, sem beber ou comer muito, é muito prazeroso. Claro que o fato de estar ao lado do meu amado, do meu pequeno filho, contribuiu muito para minha satisfação.
Enfim, o meu segundo dia foi um sucesso!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Hora da Dieta

Há algum tempo passei por uma experiência incrível na minha vida, eu tive um infarto! Desde então tenho tentado me readaptar a uma vida saudável, tento comer comida saudável para me sair da medicação, faço exercícios físicos, tomo muita água e não consigo perder peso, pois como muito.
Eu sou uma daquelas pessoas que adora comer, mesmo uma comidinha saudável e sem graça. Outro dia assisti ao filme “Comer, Rezar e Amar”, esse filme destrói qualquer expectativa de você fazer dieta. Todos no filme comem bem e, como eu, gostam de comer. Na verdade, depois do sexo não imagino nada mais deliciosamente carnal que comer.
Pois é, estou iniciando a minha luta contra o peso. Tenho 33 anos, cardíaca e peso 64Kg para uma altura de 1,62m. A minha luta contra comida e a favor da fome será registrada neste blog durante o tempo que eu agüentar manter a dieta.
Iniciei com a dieta do carboidrato, vale salientar que sou louca por pão. Não consigo imaginar minha vida sem essa delícia derretendo na boca, bem quentinha com bastante manteiga. De fato, eu vou sofre!
A pior parte para quem quer levar uma vida saudável é que o mundo não é saudável. Por exemplo, vá a um restaurante e olhe a parte de bebidas não alcoólicas do cardápio. Você vai perceber que os sucos são significativamente mais caros que os refrigerantes. Ontem, domingo de São João, fui jantar com meu marido e meu filho João André. Pedi meia hora antes, isso é importante frisar, um suco de abacaxi. Um copo de 200ml de suco de abacaxi custa em média R$3,50 (três reais e cinqüenta centavos). Já, para os não saudáveis, uma lata de refrigerante custa R$ 2,50 (dois reais e cinqüenta centavos).
Hora, fiquei muito chateada, quantos abacaxi usaram para fazer esse suco. Com R$ 2,00 (dois reais) você compra três abacaxis. Então, eu paguei por seis abacaxis e tomei três rodelas. Isso é um absurdo!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saudades de Vovô Biroca.



Em 21 de abril do ano corrente, eu e meu marido estávamos comemorando 10 anos de casados. Em meio a tanta felicidade nos chega à notícia do falecimento do meu avô paterno, popularmente conhecido como BIROCA. Nossa comemoração foi suspensa e transformada em silêncio e lágrimas.

O meu avô já tinha passado dos 80 anos, já não gozava de muita saúde, mas o nosso egoísmo é maior que qualquer justificativa que Deus tenha nos dado para levá-lo para o seu lado. Por isso, choramos e aos poucos, com muita insistência, conformamo-nos e aprendemos a lembrar da pessoa que amamos com carinho e saudade.

Lembro-me de poucos momentos com ele, mas os mesmos sempre marcados por seu sorriso receptivo, seu carinho aconchegante e sua ternura amável. Aprendi no decorrer da vida a amá-lo e admirá-lo, já muito pequena sentia orgulho de ser sua neta, de fazer parte de sua família.

Ao receber a notícia de sua partida não consegui parar de lembrar o nosso último encontro, do forte abraço e da alegria explicada em poucas palavras: “Adoro quando a minha casa está cheia...”. A imagem que quero sempre me lembra de vovô Biroca é essa, feliz.

A saudade aos poucos invadiu minha mente e silenciosamente foi buscar lembranças antigas guardadas no fundo do coração, em um lugar que só visitamos em momentos de nostalgia. Tais lembranças fizeram-me entender a dimensão de sua perda, o vazio deixado.

Percebi que a nossa relação foi marcada por momentos fortes, nos quais me sentia segura e amada. Mesmo não estando ao seu lado com a freqüência desejada, vovô foi muito importante na minha vida, e sempre que foi possível ele deixou claro para mim o tamanho do seu amor.

"Vovô, sentirei muito sua falta. Te amo sempre."

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho!!

Estou escrevendo este texto a fim de desejar a todos aqueles que lêem meu blog um Feliz 2011. O ano de 2010, para mim, foi marcado por muitas novas experiências. Aprendi a conviver com um novo estilo de vida, devido à aventura (se é que posso chamar assim) indesejável pela qual passei. Acredito ter sido essa a maior e mais marcante experiência da minha vida.

Foi um ano de superação e amadurecimento, aprendi a reconhecer e entender as pessoas que de fato gostam de mim. Muita coisa não consegui superar, mas mesmo assim considero o ano passado um grande ano.

Espero que em 2011, as coisas boas sejam superiores as experiências indesejadas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um pouquinho da mulher nossa de cada dia.

Há 50 anos a mulher estava destinada a se casar e a ficar em casa cuidando dos filhos, cerca de 10 anos depois, no fim dos anos 60, a mulher precisava provar independência e lutava pela igualdade no mercado de trabalho. Nos dias atuais, a mulher conquistou uma gama de reconhecimentos, entre eles o de escolher entre ser apenas administradora de sua casa e conquistar uma carreira profissional. Veja que eu já não me refiro a mulher como dona de casa, mas como administradora do lar.

Ficar em casa para cuidar dos filhos não é mais visto como um desprestígio. Depois de todas as conquistas alcançadas, a mulher está percebendo que há muito valor em acompanhar o crescimento dos filhos ou se dedicar mais à família, sem que isso seja percebido como machismo do marido.

Foi-se o tempo em que ser dona de casa era o equivalente a ser escrava dos desejos do marido e dos filhos. Porém, optar por seguir uma carreira significa abrir mão de momentos especiais dos nossos filhos e outras vezes com o nosso marido. Apesar de todos os reconhecimentos e de todas as conquistas que a mulher obteve durante todos esses anos, o fato é que no mundo dos homens o espaço conquistado pelas mulheres, ainda, tem um preço alto.

Precisamos nos empenhar para exercermos bem as atividades profissionais, domésticas, maternas, de esposa, amiga e, principalmente, para sermos nós mesmas. Muitas vezes precisamos assumir compromissos e responsabilidades profissionais e nestes momentos abrimos mão de compromissos, momentos e responsabilidades com nossa família. Quem nunca precisou faltar a uma reunião de pais e educadores, ou cancelar aquele cinema, sorvete ou pizza, combinado há semanas, por sua profissão?

Quando você conta com alguém em que possa dividir estas responsabilidades e compromissos com você, o marido, a vovó ou a própria babá, pode-se considerar uma pessoa de sorte, dado que estas pessoas irão suprir um pouco da sua ausência na vida de seus filhos e nunca na do seu marido. No entanto, mesmo dentro desta realidade você, enquanto mãe ausente e preparada desde as mais primórdias origens para esta função, sentir-se-á carente de seus entes queridos. E nada poderá suprir essa carência, a não ser momentos únicos entre a mãe e os filhos ou entre o marido e a esposa.

Esses momentos devem ser administrados, mesmo em nossas agendas, para que não se percam e no final, quando você se aposentar e voltar para casa, não encontre estranhos. Isso acontece muito, mesmo quando a mulher esta em casa cuidado dos seus filhos. A mulher muitas vezes dedica-se tanto ao que faz que no final acaba descobrindo que perdeu algo no caminho. Posso citar o clássico exemplo da mãe dedicada que quando os filhos saem de casa, ela olha para o marido com quem esta casada a mais de 30 anos e encontra um estranho. Pois, durante 25 anos dedicou-se a cuidar e preocupar-se com os filhos.

Eu participei da sensação de ver o filho tão amado indo embora de casa no desenho animado Toy Story 3, acompanhei esta trilogia juntamente com meus dois filhos, assisti tantas vezes que cheguei a decorar as falas. O último filme fui assistir no cinema com o meu caçula de 3 anos, a segunda vez que ele iria ao cinema, estava todo animado, com o tamanho da tela, o barulho, os óculos, etc. Ficamos os dois parados de boca aberta para a tela do cinema, não falávamos, não olhávamos nem de lado, ansiosos por todos os detalhes. Senti-me com 5 anos de idade, só pensava na pipoca e em como o Wood iria salvar seus amigos. No final do filme, eu já nem me lembrava do meu bebê ali do lado vivendo uma experiência tão marcante. Tudo o que vi foi quando ele se levantou e parou chocado olhando para a mãe se acabando em lágrimas com a saída de Andy de casa para a Universidade.

Parecia que era o meu próprio filho deixando o aconchego do nosso lar para caminhar com as próprias pernas. Essa sensação tão especial toda mãe sentiu ou irá sentir em algum momento de sua vida, provavelmente irá chorar feito eu naquele cinema vedo Toy Story 3. Mas, o que o desenho não mostrou, eu quero deixar registrado aqui: “a vida continua”. Nós com a nossa pacata e feliz vidinha e nossos filhos com todas as perspectivas que a vida oferece.

No trabalho não há diferença, pois nos dedicamos por 30 anos ou mais e ao voltamos para casa darmos de cara com um vazio, todos estão ocupados e você não faz mais parte da vida deles. Os filhos têm seus compromissos, ou até filhos, o marido esta na frente da televisão ou no computador. Neste momento os terapeutas dão pulinhos de alegria, pois eles terão muito trabalho pela frente. Geralmente, entramos em uma depressão enorme, que nos consome e refletimos como não deveria ter feito ou como poderíamos ter feito. O fato é que está reflexão deve ser feita agora, a pergunta que devemos nos fazer é: eu estou conquistando espaços na vida de minha família ou estou encontrando-os apenas em eventos familiares?

Muitas vezes nos dedicamos intensamente na execução destes eventos, que os tornamos mais importante que os demais. Talvez, os eventos familiares sejam de fato importantes, porém não mais que chorar no cinema na frente de seu filho de 3 anos. Esses pequenos momentos exclusivos são únicos, meu filho pode até esquecer o meu choro, mas, com certeza, lembrará de ter ido assistir no cinema com sua mãe a continuação da trilogia que tanto adora.

Não pretendo aqui minimizar a importância da reunião familiar. A família, não só nossos filhos e marido, mas os parentes próximos, avôs, tios, sobrinhos, etc., são as pessoas mais importantes de nossas vidas. A importância de mantê-los próximos a nos, talvez não seja clara em um primeiro momento, mas o será à longo prazo.

sábado, 3 de julho de 2010

Relacionamentos: sua importância para uma vida simples.

Nós, seres humanos, passamos a vida toda envolvidos em um processo chamado relacionamento interpessoal. Iniciamos nossos primeiros relacionamentos a partir do momento em que nascemos. Nossa primeira relação, a mais íntima e mais duradoura, é com a mãe. Essa relação eterna, e muitas vezes complicada, é a mais importante de nossas vidas. É a base para os relacionamentos seguintes, pois com ela aprendemos as primeiras regras para um relacionamento.

Regras essas que serão desenvolvidas durante a nossa vida com a própria experiência. Com o tempo perceber-se-á a necessidade do conhecimento de aspectos internos do nosso próprio "eu", ou seja, o conhecimento de nossos próprios sentimentos, os quais refletem uma gama de respostas emocionais que irão tornar sólidas as relações em construção.

O auto-conhecimento permite estabelecer relacionamentos interpessoais mais produtivos, por estabelecer uma conexão mais clara a respeito do outro. A inteligência emocional, também, é um dos fatores favoráveis a relacionamentos produtivos. As regras de relacionamentos utilizam estes fatores como variável importante para a conquista do respeito às diferenças.

Mas, as pessoas têm dificuldades em administrar os relacionamentos. Tomemos como exemplo o relacionamento com as sogras, geralmente as sogras não utilizam sua inteligência emocional para administrar sua relação com genros e noras. Envolvidas pelo ciúme e pela perda parcial do ser que tanto ama as sogras geralmente percebem-se em uma situação de concorrência e não de união.

Não me deixa mentir o filme “A Sogra”, que, além de muito engraçado, apresenta algumas situações realistas, nas quais a sogra se percebe perdendo seu único filho e a partir deste momento inicia sua estratégia de guerra contra a pobre nora. Quem não se identificou em muitas situações semelhantes, quem nunca foi atacado gratuitamente pela sogra.

Não muito distantes situações semelhantes ao relacionamento sogra e genro ou nora, existe no relacionamento genro e sogro. As dificuldades encontradas com o sogro são menores que com as sogras, pois esse não tem o mesmo sentimento de perda, que a mãe sente em relação ao filho. O sogro geralmente identifica-se com ser masculino e desenvolve algum tipo de relação afetiva com a mulher.

Característica própria do homem não ser tão competitivo quanto à mulher, acaba que o homem adapta-se melhor a nova situação que a mulher.Por isso existem mais reclamações dos relacionamentos entre sogras e noras ou genros, que entre sogro e genro.

Porém, essas não são as únicas relações que temos durante a vida. São muitos os momentos de nossas vidas em que necessitamos de relacionamentos, é na família, no trabalho, na escola, na rua, enfim em todos os momentos da vida estamos vivenciando algum tipo de relação interpessoal. E o relacionamento não é como uma concha ‘casada’, nas quais pessoas idênticas se relacionam e as diferentes procuram pessoas idênticas a elas.

Todos os dias encontramos pessoas diferentes com as quais nos relacionamos, muitas vezes as diferenças fazem a beleza da relação e outras dificultam. Buscar compreender o momento certo de ceder, descobrir o quão nós somos responsáveis por cada momento da relação, faz com que se alcance relações mais produtivas e harmoniosas. Tornando a vida cada vez mais simples, ou seja, tornado mais fácil o encontro da felicidade e da paz.