sábado, 3 de julho de 2010

Relacionamentos: sua importância para uma vida simples.

Nós, seres humanos, passamos a vida toda envolvidos em um processo chamado relacionamento interpessoal. Iniciamos nossos primeiros relacionamentos a partir do momento em que nascemos. Nossa primeira relação, a mais íntima e mais duradoura, é com a mãe. Essa relação eterna, e muitas vezes complicada, é a mais importante de nossas vidas. É a base para os relacionamentos seguintes, pois com ela aprendemos as primeiras regras para um relacionamento.

Regras essas que serão desenvolvidas durante a nossa vida com a própria experiência. Com o tempo perceber-se-á a necessidade do conhecimento de aspectos internos do nosso próprio "eu", ou seja, o conhecimento de nossos próprios sentimentos, os quais refletem uma gama de respostas emocionais que irão tornar sólidas as relações em construção.

O auto-conhecimento permite estabelecer relacionamentos interpessoais mais produtivos, por estabelecer uma conexão mais clara a respeito do outro. A inteligência emocional, também, é um dos fatores favoráveis a relacionamentos produtivos. As regras de relacionamentos utilizam estes fatores como variável importante para a conquista do respeito às diferenças.

Mas, as pessoas têm dificuldades em administrar os relacionamentos. Tomemos como exemplo o relacionamento com as sogras, geralmente as sogras não utilizam sua inteligência emocional para administrar sua relação com genros e noras. Envolvidas pelo ciúme e pela perda parcial do ser que tanto ama as sogras geralmente percebem-se em uma situação de concorrência e não de união.

Não me deixa mentir o filme “A Sogra”, que, além de muito engraçado, apresenta algumas situações realistas, nas quais a sogra se percebe perdendo seu único filho e a partir deste momento inicia sua estratégia de guerra contra a pobre nora. Quem não se identificou em muitas situações semelhantes, quem nunca foi atacado gratuitamente pela sogra.

Não muito distantes situações semelhantes ao relacionamento sogra e genro ou nora, existe no relacionamento genro e sogro. As dificuldades encontradas com o sogro são menores que com as sogras, pois esse não tem o mesmo sentimento de perda, que a mãe sente em relação ao filho. O sogro geralmente identifica-se com ser masculino e desenvolve algum tipo de relação afetiva com a mulher.

Característica própria do homem não ser tão competitivo quanto à mulher, acaba que o homem adapta-se melhor a nova situação que a mulher.Por isso existem mais reclamações dos relacionamentos entre sogras e noras ou genros, que entre sogro e genro.

Porém, essas não são as únicas relações que temos durante a vida. São muitos os momentos de nossas vidas em que necessitamos de relacionamentos, é na família, no trabalho, na escola, na rua, enfim em todos os momentos da vida estamos vivenciando algum tipo de relação interpessoal. E o relacionamento não é como uma concha ‘casada’, nas quais pessoas idênticas se relacionam e as diferentes procuram pessoas idênticas a elas.

Todos os dias encontramos pessoas diferentes com as quais nos relacionamos, muitas vezes as diferenças fazem a beleza da relação e outras dificultam. Buscar compreender o momento certo de ceder, descobrir o quão nós somos responsáveis por cada momento da relação, faz com que se alcance relações mais produtivas e harmoniosas. Tornando a vida cada vez mais simples, ou seja, tornado mais fácil o encontro da felicidade e da paz.

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